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O GIMP é capaz de ler e escrever uma grande variedade de formatos de arquivo. Com exceção de arquivos nativos do GIMP, no formato XCF, o tratamento de arquivos é feito por plug-ins. Então é fácil estender o suporte do GIMP a novos formatos de arquivo conforme a necessidade aparece.
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Nas edições anteriores do GIMP, quando você abria uma imagem de algum formato, por exemplo, JPG ou PNG, a imagem mantinha esse formato e era salva no mesmo arquivo com o comando Salvar. No GIMP-2.8, as imagens que não são do tipo XCF são importadas como um novo projeto neste formato. Por exemplo, uma imagem “girassol.png” será carregada como “*[girassol] (importada)-1.0 (Cor indexada, 1 layer)”. O asterisco no início indica que esta imagem foi alterada depois que o projeto foi salvo pela última vez. A imagem será salva num arquivo “girassol.xcf” pelo comando Salvar. Para gravar um arquivo em qualquer formato que não seja o XCF, use o comando Exportar, no menu arquivo. |
Ao acabar de editar uma imagem, você vai querer salva-la. (Na verdade, é uma boa ideia salva-la nos estágios intermediários também: o GIMP é um programa bastante robusto, mas nós ouvimos rumores, talvez apócrifos, de que em raras e misteriosas ocasiões ele pode travar). A maioria dos formatos de arquivo que o GIMP pode abrir, também podem ser usados para exportação. No entanto, há um formato de arquivo especial: o formato XCF é o formato nativo do GIMP, e é bastante útil por que nele o GIMP grava tudo sobre uma imagem (bom, quase tudo, ele não guarda as informações de “desfazer”). Isso faz com que o formato XCF seja o formato de projetos no GIMP, ideal para guardar resultados intermediários, e trabalhos onde você pode querer refinar o que já fez, mesmo que sejam meses ou anos depois, já que suas máscaras, seleções, vetores são todos preservados. Os arquivos XCF não podem ser lidos pela maioria dos outros programas, por isso, uma vez que você tenha uma versão para colocar na internet ou imprimir, você vai querer exportar a imagem para um formato mais simples, tal como JPEG, PNG, TIFF, etc...
Há vários comandos para salvar ou exportar imagens. Uma listagem e informações sobre como usa-los pode ser vista na seção falando sobre o menu Arquivo
O GIMP permite que você salve as imagens que cria numa grande variedade de formatos. É importante ter sempre em mente que o único formato que pode preservar todas as informações de uma imagem, incluindo camadas, transparência, etc... é o formato XCF nativo do GIMP. Todos os outros formatos preservam algumas propriedades da imagem e perdem outras, e a maior parte sequer pode preservar camadas. É importante entender as capacidades do formato que você escolhe para o uso de sua imagem fora do GIMP.
Exportar uma imagem não modifica a imagem em si, portanto você não perde nada ao exportar. Veja Exportar arquivo.
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Quando você fecha uma imagem (possivelmente ao sair do GIMP), você é avisado de que a imagem está “suja”. Ou seja: ela foi alterada sem ter sido salva depois das alterações (há um asterisco na frente do nome da imagem). Exportar uma imagem para qualquer formato de arquivo que não seja o XCF fará com que uma imagem continue marcada como “suja”. Só salva-la como XCF marca a imagem como “limpa”. Desta forma o GIMP evita que você perca trabalho ao descobrir, quando reabre um arquivo exportado, que sua imagem não tem mais como editar o texto que você colocou sobre a imagem, ou que ela não tem mais nenhuma camada. |
Atenção | |
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O formato de arquivo GIF não suporta algumas propriedades básicas de imagem como a resolução para impressão. Também só suporta imagens indexadas, com no máximo 256 cores no total, e não suporta meios-tons nas áreas transparentes: apenas transparência total em um pixel. Se você precisar dessas coisas, use um formato diferente, tal como o PNG. |
Escolher “entrelaçar” intercala os dados da imagem dentro de um arquivo. Numa conexão lenta de internet, isso pode permitir que o conteúdo da imagem vá aparecendo progressivamente conforme ela vai baixando. Isso pode ser interessante em conexões bem lentas, por que o usuário pode interromper o download se a imagem não for do interesse dele. Isso pouco útil hoje em dia, com conexões mais rápidas à Internet.
Comentários de GIF suportam apenas caracteres ASCII de 7 bits. Se você usar um caractere fora dessa faixa (tal como qualquer letra acentuada, ou ce-cedilha em português), o GIMP vai exportar essa imagem sem o comentário, e informa-lo que o comentário não foi salvo.
Quando esta opção está selecionada, a animação se repetirá indefinidamente, até sair da tela.
Você pode alterar o atraso, em milissegundos, entre os quadros, se isso não foi configurado antes. Você pode especificar o atraso para cada camada específica no nome da camada, no diálogo de Camadas, colocando a duração na forma “(<número>ms)”,onde “número” é uma duração em milissegundos. Por exemplo, uma camada com nome “(2000ms)” vai ficar dois segundos na tela.
Se você não configurar isso para cada camada, você pode escolher como as camadas serão sobrepostas. Em cada camada, você pode colocar no começo do nome da mesma as opções “(combine)” (combinar) ou “(replace)” (substituir) - desse jeito, em inglês e entre parênteses.Aqui, há três opções para todos os outros quadros:
Não importa Você pode usar esta opção se todas as suas camadas forem opacas e ocuparem a imagem toda. Cada quadro vai sobrepor o que existia antes.
Camadas cumulativa (combinar): os quadros anteriores não serão apagados quando um novo for exibido.
Um quadro por camada (substituir): as camadas anteriores serão apagadas antes de se exibir uma nova camada.
Ignora as configurações individuais dadas nos nomes das camadas.
Ignora as configurações individuais dadas nos nomes das camadas.
Arquivos JPEG em geral tem uma extensão .jpg, .JPG ou .jpeg. É um formato amplamente utilizado, por que ele comprime as imagens de forma bastante eficiente ao mesmo tempo em que minimiza a perda de qualidade. Nenhum outro formato chega próximo ao mesmo nível de compressão. No entanto, ele não suporta transparência ou multi-camadas.
O formato JPEG é bastante complexo, e envolve um grande número de opções que vão além do escopo desta documentação. A não ser que você seja um especialista em JPEG, o parâmetro “Qualidade” é provavelmente o único que você precisa ajustar.
Quando você exporta uma imagem no formato JPEG, surge um diálogo que permite que você configure o nível de qualidade, que vai de 0 a 100. Entretanto, valores acima de 95 em geral não são muito úteis: você vai ter um mínimo de perda de qualquer forma. Se quiser a imagem exata pixel-a-pixel como foi salva, é melhor usar um outro formato, sem perda nenhuma. A qualidade padrão, 85, em geral produz excelentes resultados, mas em geral é possível diminuir bastante esse valor sem degradar a imagem de maneira perceptível. Você pode testar o efeito de diferentes qualidades ativando a opção de Exibir pré-visualização na janela de imagem, no diálogo de JPEG.
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Por favor note que os números usados para o nível de qualidade do JPEG tem um significado diferente dependendo do aplicativo usado. Salvar uma imagem com qualidade 80 no GIMP pode ser diferente de fazer o mesmo em uma outra aplicação de imagens. |
Marcar esta opção faz com que cada mudança na Qualidade (ou qualquer outro parâmetro do JPEG) seja exibida na janela de imagem. Isso não altera a imagem: ela é revertida para o estado anterior quando o diálogo de JPEG for fechado. Se você não estiver vendo a imagem, arraste a janela de exportação para um canto da tela, de forma que você possa ver a janela do GIMP onde está sua imagem.
Alguma informação sobre as configurações avançadas:
Se você habilitar esta opção, a otimização dos parâmetros de codificação de entropia será usada. O resultado é um arquivo tipicamente menor, mas que leva mais tempo para ser gerado.
Com esta opção habilitada, os trechos de imagem são guardados no arquivo de uma forma que se torna possível um refinamento progressivo quando a imagem é carregada - em geral em uma conexão lenta à Internet. O propósito desta opção é o mesmo que a opção de entrelaçar do GIF. Infelizmente, arquivos JPEG progressivos ficam um pouco maiores do que arquivos sem essa opção.
Os arquivos JPEG vindos de câmeras digitais contém informação extra, chamados de dados Exif. Estes dados provem informação tais como o modelo da câmera, tamanho da imagem, abertura da lente, tempo de exposição, etc.... Embora o GIMP use a biblioteca “libexif” para ler e escrever esses dados nos arquivos, a biblioteca não é inclusa automaticamente com o GIMP (mas em geral é). Se o suporte a Exif estiver ok, ao abrir uma imagem com informações Exif e exporta-la de volta para JPEG, mesmo depois de salva-la como XCF e abri-la de novo, esses dados não são alterados. Eles incluem a data e hora da criação da imagem, por exemplo, que não estarão mais corretos na data e hora do arquivo. Se o suporte a Exif não estiver funcionando no GIMP, ele ainda assim pode abrir imagens com Exif, mas eles não serão salvos se a imagem for exportada depois.
Esta opção permite que uma miniatura seja salva junto com a imagem. Muitas aplicações usam a pequena imagem de miniatura como uma pré-visualização rápida disponível para aquela imagem.
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Esta opção só está presente se o GIMP foi compilado com suporte a Exif. |
Dados XMP são meta dados sobre a imagem. É um formato concorrente do Exif. Se você habilitar esta opção, os meta dados da imagem são salvos na XMP-structure, dentro do arquivo.
Se uma configuração particular de qualidade (ou da “tabela de quantização”) estava salva com a imagem quando ela foi importada, então esta opção permite que você use essas opções em vez das opções padrão.
Se você fez apenas algumas modificações na imagem, então re-utilizar a mesma configuração de qualidade vai resultar na mesma qualidade de imagem e tamanho de arquivo que a imagem original. Isso pode minimizar as perdas causadas pelo passo de quantização, comparado com o que aconteceria se você usar uma configuração de qualidade diferente.
Se a qualidade que existia no arquivo original não for melhor que a sua configuração padrão de qualidade, então a opção de “Utilizar configurações de qualidade da imagem original” vai estar disponível, mas não vai estar ligada por padrão. Isso assegura que você sempre vai ter pelo menos a qualidade especificada por padrão. Se você não fez maiores mudanças na imagem e quiser exporta-la usando a mesma qualidade que a original, então você pode ligar esta opção.
A compressão do JPEG cria artefatos — ruído na imagem. Ao usar esta opção, você pode suavizar a imagem ao exportar, reduzindo-os. Mas sua imagem fica um pouco desfocada.
O arquivo de imagem pode incluir marcadores que permitem que uma imagem seja carregada como segmentos. Se uma conexão for perdida enquanto a imagem estiver sendo carregada numa página Web, o carregamento pode continuar a partir do próximo marcador.
O olho humano não é sensível da mesma forma para todas as cores do espectro. A compressão pode ser usada para tratar cores ligeiramente diferentes, que o olho humano perceba como muito próximas, como se fossem cores idênticas. Há quatro métodos disponíveis:
4:4:4 (melhor qualidade) normalmente chamada de sem “sub-amostragem”, ela produz a melhor qualidade, preservando as bordas e contrastando as cores, mas a compressão é menor.
(4:2:2) na vertical (chroma pela metade): Essas opções normalmente dão um bom meio termo entre qualidade da imagem e tamanho do arquivo. Em geral, no entanto, não usar nenhuma sub-amostragem (4:4:4) dá uma melhora perceptível na qualidade da imagem, por exemplo, quando há texto sobre um fundo uniforme, ou em imagens com cores quase chapadas (embora nesses casos a melhor coisa a fazer seja não usar JPEG para começar).
(4:2:2) na horizontal (chroma pela metade): esta configuração é similar a outra (4:2:2), mas a amostragem de chroma é feita na direção horizontal, em vez de na direção vertical, como se alguém tivesse rotacionado a imagem.
4:2:0 (chroma em um quarto): Esta configuração produz os menores arquivos. Funciona bem para imagens com bordas pouco marcadas, mas tende a desnaturar as cores.
DCT é a sigla em inglês para “transformada discreta de cosseno”, e é o primeiro passo no algoritmo de JPEG, que passa os dados do domínio espacial para o domínio de frequência. as opções são “Ponto flutuante”, “Inteiro>” (o padrão), e “Inteiro rápido”.
“Ponto flutuante”: este método é um pouco, bem pouco, mas preciso do que o método inteiro, mas é muito mais lento, a não ser que sua máquina tenha hardware de ponto flutuante muito bom em computadores modernos (2013), isso n
Inteiro: O padrão, este método é mais rápido que o de “Ponto flutuante”, mas não é tão preciso.
Inteiro rápido: Este método é rápido, mas é muito menos preciso que os outros dois.
Nesta caixa de texto, você pode digitar um comentário, que será exportado com a imagem.
Escolher “entrelaçar” intercala os dados da imagem dentro de um arquivo. Numa conexão lenta de internet, isso pode permitir que o conteúdo da imagem vá aparecendo progressivamente conforme ela vai baixando. Isso pode ser interessante em conexões bem lentas, por que o usuário pode interromper o download se a imagem não for do interesse dele. Isso pouco útil hoje em dia, com conexões mais rápidas à Internet.
Se sua imagem tem muitos níveis de transparência, os programas (por exemplo navegadores antigos) que reconhecem apenas dois níveis de transparência em PNG vão usar a cor de fundo que está selecionada na caixa de ferramentas do GIMP, em vez de níveis intermediários de transparência. O Internet Explorer, até a versão 6, não reconhecia esta opção (nem as transparências).
A correção de gama é uma habilidade de corrigir diferenças em como os computadores interpretam valores de cor. Esta opção salva a informação de gama no seu PNG que reflete a configuração de gama da sua tela. Visualizações em outros computadores então podem compensar o brilho para que a imagem não pareça muito escura ou muito clara.
Arquivos PNG suportam um valor de deslocamento chamado “bloco oFFs”, que provê dados de posicionamento. Infelizmente o suporte de PNG no GIMP não funciona bem, ou pelo menos, é incompatível com outros aplicativos, e isso tem sido assim por bastante tempo. Não ligue esta opção, deixe o GIMP achatar as camadas antes de salvar, e você não vai ter problemas.
Salva a resolução da imagem, em PPI (Pixels por Polegada)
A data e hora em que o arquivo foi salvo
Você pode ler e editar este comentário em Propriedades da imagem.
When this option is checked, the color values are saved even if the pixels are completely transparent. But this is possible only with a single layer, not with a merged composition. When a multi-layer image gets exported to a single-layer file format, there is no way GIMP could preserve the color values in the transparent pixels.
Uma vez que a compressão do PNG não tem perdas, a única razão para usar um fator de compressão menor que 9 é se estiver levando muito tempo para salvar um arquivo, num computador lento. Quanto a descompressão: sua velocidade não muda, independente do nível de compressão usado.
Clique para salvar as configurações atuais. Mais tarde, você pode usar a opção
para carregar as configurações salvas.Nota | |
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O formato PNG suporta imagens indexadas. Isso usa menos cores, e apenas um byte de informação por pixel, resultando num arquivo menor. Isso é especialmente útil para salvar imagens para Web. Veja Seção 6.6, “modo indexado”. Computadores trabalham com blocos de 8 bits chamados de “Byte”. Um byte pode guardar informação sobre até 256 cores. Reduzir o número de cores para menos que 256 pode resultar em arquivos menores, mesmo assim, já que a compressão do PNG tira proveito de ter menos cores diferentes para guardar a informação sobre a imagem — e mais, você pode obter estilos interessantes, a título de efeitos especiais, com imagens com poucas cores. O formato“PNG8”, como o GIF, usa só um bit para marcar a transparência: cada pixel pode ser opaco ou não. A especificação do PNG pode permitir níveis de transparência em arquivos de PNG indexados, entretanto isso nunca foi implementado no GIMP. Durante boa parte da primeira década dos anos 2000, desenvolvedores Web que queriam usar os vários níveis de transparência que o PNG permite, tinham que criar umas marcações especiais para o Internet explorer - o navegador predominante da época. Isso não é mais necessário a partir do I.E. 7. Consulte a base de conhecimentos da Microsoft [MSKB-294714] |
Esta opção permite que você especifique o algoritmo de compressão a ser usado para comprimir a imagem
Nenhum: É rápido e sem perdas, mas a imagem resultante fica muito grande (até 100 x maior que um JPEG)
LZW: A imagem é comprimida usando o algoritmo “Lempel-Ziv-Welch”, uma forma de compressão sem perda. É um algoritmo antigo, mas eficiente e rápido. Maiores informações em [WKPD-LZW].
Empacotar bits: é um algoritmo rápido, simples, para codificação de “comprimento de repetição” (“run length”) dos dados. A Apple introduziu o formato Empacotar Bits (“PackBits”) com o lançamento do MacPaint para o Macintosh original (1984). Um fluxo de dados de bits empacotados consiste de um byte de cabeçalho seguido por dados. (Fonte: [WKPD-PACKBITS])
Deflate: é um algoritmo de compressão sem perdas que usa uma combinação do algoritmo LZ77 e código de Huffman. Também é usado em arquivos do tipo Zip, GZIP e PNG. Fonte [WKPD-DEFLATE].
JPEG: É um algoritmo de compressão muito bom, mas com perdas.
CCITT Group 3 fax; CCITT Group 4 fax são formatos de imagem em preto e branco (1 bit), desenvolvidos para transmitir imagens por FAX (nos anos 1980)).
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Você deve converter a imagem para modo indexado, com a opção de “1 bit”, sem transparência, para que essas opções estejam habilitadas. use → → para converter a imagem para indexada. Certifique-se de marcar “Usar paleta preto e branco (1-bit)”.É um modo bastante antigo, mas uma imagem P de alguns megapixels pode ter o tamanho reduzido de 1.2MB com outras compress |
Com esta opção ligada, os valores de cor de cada pixel são salvos mesmo se foram completamente transparentes.
Nessa caixa de texto, você pode digitar um comentário a ser associado com a imagem.
MNG é uma sigla para “Multiple-Image Network Graphics” (Gráficos de Rede de imagens múltiplas - uma variação do PNG que significa Gráficos Portáteis para a Rede)
O maior problema deste formato é que ele não é muito suportado por diferentes navegadores. O Konqueror do KDE já deu suporte a ele, mas mesmo ele depende das biblitoecas instaladas. Por favor, veja http://en.wikipedia.org/wiki/Multiple-image_Network_Graphics